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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Arruaças


Este post é singela homenagem à singeleza da
arte de rua e seus criadores.

São acrobatas, músicos, atores, grafiteiros, palhaços, pintores, poetas, mímicos, dançarinos, mágicos, estátuas vivas, que fazem poesia das mais variadas formas e linguagens e que sobretudo levam essa poesia e encantamento aos transeuntes em encontros casuais, não formais, sem compra antecipada de ingressos nem lugar marcado e na maioria dos casos pra espectadores que não podem pagar nem por um ingresso de cinema, que dirá de  espetáculo do Cirque de Soleil.

E esses artistas vivem da contribuição espontânea de seus espectadores, sem nada exigir, só passando o chapéu. E vão alegrando as ruas e seus passantes das esmagadoras e impessoais metrópoles do mundo, com criatividade, senso de improviso, humor, lirismo, habilidade de extrair muito de parcos recursos, metáforas vivas e vivazes do minúsculo Davi da árvore fértil que dá fruta, sombra e oxigênio contra o gigante Golias da fria rigidez e da motosserra.

Salve o Gentileza, grafitando amor e paz. Salvem os repentistas, os performers, os engolidores de fogo, os desafiadores do improvável. Salvem esses poetas a céu aberto, a despeito de intempéries, cassetetes, normas, choques de ordem e cartesianismos boçais, mas tão amados por quem tem sensibilidade e sede de beleza e diversão. Artistas de rua, artistas do mundo, guerreiros do bem, que ajudam a tornar essa vida mais humana, criativa e feliz.





 


Um comentário:

  1. Ricardo você se lembrou de artistas que nunca são lembrados pela maioria mas que sempre levam alegria à grande massa.Linda e justa homenagem!

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