Importante
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Avenida esperança
Descompressão
Com baixa estima, e opressão alta, o paciente com a
infinita e aflita paciência esgotada, o esgoto a céu aberto, proselitismo do
esperto, a pátria que te pariu, o comprimido que sossega o oprimido, anestesia
e vinha sem prumo e rumo sem norte sem direção contando só com a sorte e a
embargada oração num mato sem cachorro os gritos de socorro a que ninguém acode
sacode a madrugada, rajada sem destino, rotina dos desatinos, nação à deriva,
que a esperança sobreviva ao salve-se quem puder, que uma mulher outra mulher
empodere e outra e outra e nunca mais pérolas presas em ostras. Se a placa diz:
“beco sem saída”, derrubemos o muro pr’uma larga avenida.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
O assédio do tédio
Na
zona
O
cúmulo do tédio, um túmulo, desassédio, sem nenhum remédio, um escafandrista em
passos pesados no fundo do mundo aquático, tédio anti-catártico, as horas
fazendo o agora infinito, o atrito vagaroso do trem nos trilhos, estagnação,
sessão de hipnose, overdose de nadas, vento de proa, velas rasgadas, barco que
flutua à toa. A mesmice. Quem disse a crendice de que é confortável a zona de
conforto? Só pra um morto. A zona de conforto é uma zona ordenada que faz tudo
previsível e pronto, chega a um ponto em que se torna terrível, café com água
morna, picolé de norma, é ou não é? Tédio é a rua cheia de prédio igual, sempre
o mesmo trajeto e o pseudo afeto que simula abraços mas nem chega perto. Antes
a adrenalina das paixões que as prisões de um tédio que rumina.
sábado, 8 de setembro de 2018
De liberdades e prisões
Livramentos
Homem livre arquétipo
universal Bem e Mal embate maniqueísta liberdade que se conquista liberdade que
o outro outorga prisão com grades e muros graduais algemas invisíveis
interiores prender-se a encarcerar-se em armaduras ditaduras opressões apegos
medos segregação é prisão censura descultura tudo são prisões senões anões em
terra de gigantes grilhões que não basta serrar errar o alvo pensar estar a
salvo embaixo do tapete que não voa nunca nunca estar à toa é canoa furada que
aprisiona liberdade da persona indivíduo que não divide aprisionamento coletivo crivo do outro que cerceia homem
livre livros lidos todos os sentidos Mandela Gandhi Luther King Zumbi todos
aqui em essência presença intensa a inspirar e expirar liberdade vem de dentro
sai do centro corre o mundo vai fundo corre por rios e ruas grita que a vida é
bonita a mãe Terra berra pros seus filhos que a guerra é autodestruição e não a ela King Zumbi Ghandi Mandela fundir
arte e ciência convergência do ser livre dentro e fora será a nova aurora do
Homem.
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