Este post é
singela homenagem à singeleza da
arte de rua e seus criadores.
São
acrobatas, músicos, atores, grafiteiros, palhaços, pintores, poetas, mímicos,
dançarinos, mágicos, estátuas vivas, que fazem poesia das mais variadas formas
e linguagens e que sobretudo levam essa poesia e encantamento aos transeuntes
em encontros casuais, não formais, sem compra antecipada de ingressos nem lugar
marcado e na maioria dos casos pra espectadores que não podem pagar nem por um
ingresso de cinema, que dirá de espetáculo do Cirque de Soleil.
E esses
artistas vivem da contribuição espontânea de seus espectadores, sem nada exigir, só passando o chapéu. E vão alegrando as ruas e seus passantes das
esmagadoras e impessoais metrópoles do mundo, com criatividade, senso de
improviso, humor, lirismo, habilidade de extrair muito de parcos recursos,
metáforas vivas e vivazes do minúsculo Davi da árvore fértil que dá fruta,
sombra e oxigênio contra o gigante Golias da fria rigidez e da motosserra.
Salve o
Gentileza, grafitando amor e paz. Salvem os repentistas, os performers, os
engolidores de fogo, os desafiadores do improvável. Salvem esses poetas a céu
aberto, a despeito de intempéries, cassetetes, normas, choques de ordem e
cartesianismos boçais, mas tão amados por quem tem sensibilidade e sede de
beleza e diversão. Artistas de rua, artistas do mundo, guerreiros do bem, que
ajudam a tornar essa vida mais humana, criativa e feliz.
Ricardo você se lembrou de artistas que nunca são lembrados pela maioria mas que sempre levam alegria à grande massa.Linda e justa homenagem!
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