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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Poetcetera

Mente. A mente do poeta mente o que ele crê. A gente lê e dá fé mesmo quando é fundo e não dá pé. Ele aborda o mundo e pinta e borda e não é cheque sem fundo, é moleque e profundo e pro fundo nos leva e enleva. A verdade do poeta inquieto esteta é de olhar lúcido pro real e como tal ele desmonta paradigmas e monta tufões bufões e diz e rediz feliz ou infeliz de modos sem medos que só a poesia, essa epifania logra expressar ao espessar o real ou refiná-lo até o talo. Ao mentir suas verdades, seus alardes, ele lapida brutos diamantes, inventa fortuitos amantes e ri de si menestrel trovador inferno e céu, ódio e amor, que a vida tem mais de um viés, muitos ares e rufares de tambor de tenso e manso amor e mesmo que a cabeça se esqueça ainda restam os pés pra caminhar e mãos do gesto presto de acarinhar e escrever.




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