Meu livro, primeiro filho literário meu, pediu
pra nascer. E foi insistindo em sua obstinação que ele se fez real. A ele ao
longo do tempo, se juntaram os amigos que quase em coro e sem decoro fizeram
uníssono de espantos com o meu até então ineditismo.
Em 2014 começou a sair do desejo pra
concretude, do conceito pra densidade. Pouco mais de um ano selecionando os
textos, ordenando-os, especulando com possíveis títulos, encomendando prefácio e
apresentação, concebendo capa, diagramação, tramando em segredo, gestando com
zelo esses arrebatamentos poéticos e inventos, até que o rebento em 2015 veio à
luz.
Arrebatamentos e outros inventos, pedaço substancial
de mim, agora não é mais meu, é de vocês, meus leitores e seguidores do blog e
também do Facebook. Agora minha poesia é carregável, manuseável, presenteável e
outros tantos áveis que vocês quiserem inventar.
Eu, como todo mundo, vou passar, mas o livro e
a emoção e invenção contidas nele, vai ficar.
Continuum é um poema circular que faz sentido tanto quando lido no sentido horário quanto no anti-horário. Ele está no livro.
Maiores detalhes sobre o projeto do livro e como apoiá-lo, acessem www.benfeitoria.com/arrebatamentos
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