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domingo, 21 de junho de 2015

A pá lavra


Fui daquelas crianças leitoras vorazes. E as palavras foram sendo cravadas na memória e nutrindo a imaginação, num flerte constante e crescente. E vieram Kafka e Augusto dos Anjos aos 14, o cinema aos 16 e a música nem sei a partir de quando. Rico caldo que bebi ou no qual me banhei, nem sei, e que resultou na pessoa e no poeta que vim a ser.

Dizem que paixão acaba ou vira amor. Teimosamente (se eu dissesse obstinadamente ficaria mais poético?) não faço distinção entre essas duas entidades e tanto digo que tenho um caso antigo de amor com as palavras quanto que sou eterno apaixonado por elas. Se há mesmo diferença, então sinto as duas coisas ao mesmo tempo. Sem achá-las uma excludente da outra.

E por hoje basta de palavra-prosa, que eu quero mais é versopoetar.



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