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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Dúzia menos meia



Já são seis anos, dois mil cento e noventa dias de Jorge Ricardo Dias blablablando nesse blog prosesco e de poesia. Parece que foi anteontem ou então me confrontem se nesse meio tempo o tempo não voou sem asas, mas destelhando casas e pensando fora delas. Sempre considerei isto aqui uma conversa e vice versa o vício de ofício que versa flor e precipício. Nessa jornada não faltou nada, de choro a gargalhada, de realismo nu e cru a delírios experimentais e coisas que tais. Centenas de zarpagens do cais sem planos de ancoragem com o medo perdendo pra coragem de se perder na viagem. O presente livre da embalagem. Pretextos pra textos açucarados e de arame farpado, sussurros e gritos, anjos e malditos, eclipses e auroras, a pressa das horas, o acrobata suspenso, o que sinto e penso com bom e mau senso, os ventos do sentimento que não cabem nesse mundo imenso. Compartilhamento, soma, toma lá da cá. Aí estou e aí está. Seis curtos anos de pensar sentir escrever com prazer


Vide bula



Palavra é ritmo e dança
Brinquedo de desmontar
Palavra é de som e ar
Aguda ponta de lança

Contida, exaltada. chula
Chicote ou doce canção
Carícia ou demolição
Na dúvida vide bula

É mapa, é lei, estrutura
É luz numa mina escura
Ou pura contradição

Mentira mais verdadeira
Verdade mais traiçoeira
Não diz sim e sim diz não



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