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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Reincidente


Conto com a infinita paciência de vocês, espero que me desculpem por ser recorrente e num curto espaço de tempo, mas uma vez mais me sinto como poeta e sobretudo cidadão compelido a não silenciar diante de diários desmandos, politicagem de índole ruim, oportunistas, um verdadeiro saque e massacre do nosso tão amado país.

Como poeta, em meio a tantos artistas, meu modo de confrontar isso tudo, mostrar minha indignação é pela palavra, na esperança de que se despertar uma só consciência que seja, meu blog, meus livros, minhas postagens em redes sociais, meus versos e prosas já terão tido uma razão de ser.

Temos de protestar, nos indignar, sair da letargia, chamar as pessoas pra discutir isso. Tudo nos pertence e não podemos simplesmente cruzar os braços, calar a boca, enterrar a cara no buraco pra ter a ilusão de que não existe o perigo.

              
              Vaiatolá


Onde já se viu civil agindo como militar tentando limitar direitos dito e feito juiz soltando liminar pra eliminar o povo de vez nesse vil xadrez de um lado o rei da falsa lei o cavalo da Inquisição do outro lado só peão desarmado contra os desalmados e cadê a INDIG-NAÇÃO o clamor? Só o surdo estupor? Os escravos e o Senhor a senzala maquiada de sala a Corte comemora e a Morte idem nada de Éden na fila do SUS nem Jesus na causa pra dar uma pausa ou mesmo um basta nessa casta predando a pátria quebrando a cláusula pétrea nada de fugir no escaler não engulamos a lama do salve-se quem puder!

                            

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