Conto com a infinita paciência
de vocês, espero que me desculpem por ser recorrente e num curto espaço de
tempo, mas uma vez mais me sinto como poeta e sobretudo cidadão compelido a não
silenciar diante de diários desmandos, politicagem de índole ruim, oportunistas,
um verdadeiro saque e massacre do nosso tão amado país.
Como poeta, em meio a tantos
artistas, meu modo de confrontar isso tudo, mostrar minha indignação é pela
palavra, na esperança de que se despertar uma só consciência que seja, meu blog,
meus livros, minhas postagens em redes sociais, meus versos e prosas já terão
tido uma razão de ser.
Temos de protestar, nos
indignar, sair da letargia, chamar as pessoas pra discutir isso. Tudo nos
pertence e não podemos simplesmente cruzar os braços, calar a boca, enterrar a
cara no buraco pra ter a ilusão de que não existe o perigo.
Vaiatolá
Onde já se viu
civil agindo como militar tentando limitar direitos dito e feito juiz soltando
liminar pra eliminar o povo de vez nesse vil xadrez de um lado o rei da falsa
lei o cavalo da Inquisição do outro lado só peão
desarmado contra os desalmados e cadê a INDIG-NAÇÃO o
clamor? Só o surdo estupor? Os escravos e o Senhor a
senzala maquiada de sala a Corte comemora e a Morte idem nada de Éden na
fila do SUS nem Jesus na causa pra dar uma pausa ou mesmo um basta nessa casta
predando a pátria quebrando a cláusula pétrea nada de
fugir no escaler não engulamos a lama do salve-se
quem puder!
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