O que não se pressente
O agora é o presente que a gente ganha da vida sem
barganha a saída do que veio o papel amassado do passado o recreio o recheio
cheio de sabor o calor que nos move mesmo se chove a nau que singra o mar e não
o não que sangra sem parar feito os defeitos que não se quer relembrar agora
desfeitos o presente nos é dado desmontado e a gente monta apronta aos poucos
loucos pra que resulte e a gente exulte e o presente presenteia e se tece a
teia de eventos sentimentos inventos sentidos de incontidos improvisos de
entãos fugazes e mãos cheias de ases no jogo do logo do fogo que se sopra e ele
alopra vivaz no lume e os cumes e grotões são intercalações que urgem surgem
passam e o novo vem de trem de escada do nada pro mal pro bem e tal com sal ou
sem now vem de surpresa incerta comporta aberta da represa
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