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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Meta: morfoses

Recentemente postei minha trilogia de sonetos feitos com palavras monossílabas, que inicialmente não passava da pretensão de ser apenas um. Alguns leitores comentaram que, por eles, eu não pararia na trilogia, mas nunca cogitei de ir além. Mas sabe como é, a gente já sente a coceira da inquietação, um vício. E se aí ainda somos instigados, as Musas da Poesia que nos rondam se alvoroçam.

Consequência: a trilogia virou tetralogia. Mas eu não queria mais do mesmo, não teria muita graça e quis dessa vez não um soneto monossilábico “normal” como o soneto e os dois sonetilhos que compunham a trilogia, mas um com só duas sílabas métricas.

Como em certos casos menos é mais, isso se aplica também aos fazeres e suas artesanias e versos de apenas duas sílabas métricas, nem por isso são mais fáceis. Então nasceu um soneto “monodissílabo”. Esse pronto e o rato rói a mente... : quem faz um com duas sílabas, faz um com uma.  Um soneto, portanto, com os 14 versos que um soneto tem que ter, mas com apenas 14 palavras. E todas monossílabas. Quem sabe não é o menor soneto do mundo?                                                                                                                                          Quem faz uma tetralogia, faz uma pentalogia...



E eis então aqui os novos protagonistas não “oscarizáveis”, dois sonetrips, com visual de sonetripas.



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