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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fratermal ascendente

Muito já foi escrito, cantado, filmado, encenado sobre o amor. Sobre a amizade não tanto. Não pretendo teorizar sobre semelhanças e diferenças entre amor e amizade ou até, como vejo frequentemente acontecer, sobre as supostas diferenças entre amor e paixão. Sou só um poeta e de pretensão já basta a minha poesia!

E como eu sou um cara meio confuso e difuso, acabo não distinguindo muito nada disso: amor romântico, amor platônico, amor fraterno, admiração, parceria. Tenho apreço por todas essas formas, mas desconfio que no fundo tudo isso derive de uma coisa só, que nós apenas compartimentamos racionalmente e por criarmos várias denominações, faz parecer que sejam coisas distintas.

Não à toa dizem que minha palavra favorita é amálgama, que traduz bem essa ideia. Mas também gosto muito de vertiginoso e arrebatamento. Amálgama, além do significado (e de seu sufixo ser ama), me atrai também por ser uma proparoxítona. Amo proparoxítonas. São explosivas, exuberantes. Soam como rojões disparados quando nosso time entra em campo. Ótima dádiva rúcula Drácula...música pros meus ouvidos.

Ontem fiz um tributo ao frevo. Hoje o tributo é pros amigos. Ei, isso é pra vocês, meus queridos. Vistam a carapuça. Ela é de seda pura e hipoalergênica ( outra proparoxítona...).

Pros amigos que tive, pros que ainda tenho e pros que terei, mesmo que caibam em apenas três versos.



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