Uma prosa poética à guiza de parábola enfocando a incessante busca humana pela perfeição que sempre esbarra nessa impossibilidade. Dessa vez, o "culpado" não é, como de hábito, o homem e suas falibilidades e sim o poema, arredio a nascer e vir à luz do mundo e que desiste de se oferecer em sua plenitude a quem desejava ser veículo, propagador da sua beleza e significância.
Como diz Gilberto Gil, numa de suas canções, "A perfeição é uma meta defendida pelo goleiro". Perfeição é o rabo que o cachorro impotentemente, rodopiando, insiste em morder, sem conseguir. Este é o nosso(e do cão)fado.
sim, poemas têm vida própria!!! Perfeitos dentro das suas imperfeições!!!
ResponderExcluirCada vez mais fã!
Abração gaúcho
Pensamos que escrevemos poemas, mas são os poemas que nos escrevem e nos inscrevem, nos constituem. Obrigado, Andréa Iunes. Volte sempre!
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