Manhãs...amo-as. Tão sãs. Cada uma é um prenúncio, a anti-renúncia.
Não à toa a manhã é boa até no frescor que nos traz, vapor chegando ao cais portando o novo, outro ciclo, bico que quebra a casca do ovo, laranja e azul matizando a paz silenciosa e capaz, que inaugura o novo dia, epifania do banal elevado a transcendental, profano e sagrado lado a lado e sem juiz, coisa feliz, linda e bem-vinda, recomeço, que não meço, riso sereno e reverente à deusa manhã, da alegria, a mais sã do dia.
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