Na raiz
Ser feliz tá na raiz, nos
quadris, o que diz na bula não engula pula esta parte com engenho e arte,
desfranze o cenho e o ferrolho ferrenho, apura o molho arregala o olho esparge
a pimenta tenta e tenta vai tentando, quando menos se espera a coisa acelera
desmodera. O intenso se rasga chora, mas é feliz mesmo sem diretriz, faz do
lenço uma vela enfunada pra de tudo ver nesse oceano imenso. Ser feliz tá nos
quadris, na dança, no ser grande criança e lá num canto do peito soltar o canto
mesmo sem jeito e afinação contanto que brote do coração. Não é alienação mas
brandura mesmo na braveza. Feliz de não ser juiz de valores nem de amores. Feliz
quando o desassossego dá lugar ao gargalhar do desapego
... m a r a v i l h a..
ResponderExcluir... m a r a v i l h a ...
ResponderExcluir