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sexta-feira, 30 de março de 2012

Pontual


Linguagem escrita precisa de pontuação?
Linguagem escrita precisa de pontuação...
Linguagem escrita precisa de pontuação!
Cada sinal desses induz a uma entonação, a uma melodia, a uma intenção.

Até na fala pontuamos. Variamos a velocidade do que falamos, respiramos, alternamos tons graves e agudos. A fala é uma “música” ao vivo e a escrita é uma partitura, cheia de sinais e signos gráficos indicadores da fala mental que ocorre quando lemos em silêncio. Os sinais de pontuação vão demarcando os compassos, as pausas, os “climas” do que se quer passar.

Pontos de interrogação questionam, mas também denotam desconfiança. Algumas frases interrogativas chegam a ter caráter quase afirmativo. Bons exemplos disso são perguntas de repórteres que já revelam em si juízo de valor ao perguntado.
Exclamações indicam espanto e podem até ser um grito! Reticências deixam algo no ar...Hifens são aqueles ganchos que engatam dois vagões de trem. Dois pontos são assim: quando se quer descrever ou explicar algo. Ponto e vírgula é quando queremos uma respirada maior que a da vírgula, mas não a ponto (aí seria ponto mesmo) de parecer que estamos mudando de assunto. 

Ah, os parênteses! (Ia me esquecendo...). Coisas entre parênteses são como se estivéssemos sussurrando ao pé do ouvido do leitor um detalhe a mais, quase secreto.

E como mudamos de assunto, parti logo para o ponto parágrafo. Pontuar é preciso, para não provocar mal entendidos. E vou tratando de colocar um ponto final, antes que isso aqui fique maçante. (Se bem que aqui também caberiam reticências...)




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